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Favela Literária movimenta Sebrae Amapá com programação diversa e lançamento de Monique Malcher

  • juliarojanski
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

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A Favela Literária segue com força em sua programação hoje, 17 de agosto. Os espaços do Sebrae Amapá se tornam palco de encontros, palavras e afetos literários. Ao longo do dia, o público terá uma agenda intensa com rodas de conversa com autores locais, leitura coletiva, contação de histórias, oficinas e intervenções poéticas, reunindo diferentes vozes que compõem o cenário da literatura produzida no estado.


Participam da programação escritores reconhecidos por sua contribuição à cena cultural amapaense, como Negra Aúrea, Pat Andrade, Luh de Oliveira, Rute Xavier, Lara Utzig, Gabriel Yared, entre muitos outros. Suas participações prometem dar o tom de diversidade que caracteriza a Favela Literária.


A partir das 18h, o evento recebe um dos momentos mais aguardados: o lançamento do novo livro da escritora paraense Monique Malcher, o romane Degola. Além do lançamento, Monique apresentará a palestra “Meu Norte não migra de mim”, em diálogo com o público, sob a mediação da escritora amapaense Ângela de Carvalho.


Sobre Monique Malcher


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Nascida em Santarém (PA), Monique Malcher é uma das vozes mais expressivas da literatura amazônica contemporânea. Escritora e pesquisadora, ela constrói em sua obra uma escrita visceral, que atravessa memórias, dores e resistências, sempre tendo a Amazônia como território de origem e pertencimento.


Em 2020, Monique recebeu o Prêmio Jabuti, a maior honraria da literatura brasileira, na categoria Contos, com o livro Flor de Gume. O reconhecimento a projetou nacionalmente e a consolidou como uma autora capaz de articular experiências individuais e coletivas em narrativas profundamente ligadas à realidade amazônica e à condição feminina.


Com Degola, seu novo romance, Monique amplia ainda mais sua trajetória, reafirmando a força da escrita nortista no cenário nacional. Sua presença no Amapá representa um encontro de regiões, vozes e experiências que convergem para fortalecer o campo literário amazônico.


Assim, a Favela Literária, mais uma vez, demonstra sua relevância como espaço de circulação, valorização e celebração da literatura produzida a partir das margens, que encontra, no coração da Amazônia, um território fértil para florescer.

 
 
 

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