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Bienal das Amazônias desembarca em Macapá com mostra sobre águas, memórias e ancestralidade

  • juliarojanski
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura


A partir desta quarta-feira, 4 de junho, Macapá recebe a Itinerância Bubuia: Águas como fonte de imaginações e desejos, parte da Bienal das Amazônias, reunindo 33 obras de 12 artistas que traduzem, por meio da arte, o espírito vivo da floresta e das comunidades que nela habitam.


A exposição ficará aberta ao público até o dia 8 de agosto, no Centro de Educação em Artes Visuais Cândido Portinari, e marca o encerramento da etapa brasileira da itinerância, que já passou por cidades como Marabá, Boa Vista, Manaus e São Luís. Depois, segue rumo à Colômbia, com paradas em Medellín e Bogotá.


Pinturas, instalações, fotografias, gravuras e performances se entrelaçam em uma narrativa visual que convida o visitante a mergulhar nas águas simbólicas da Amazônia, território de encantarias e memórias.


Destaque para a participação de quatro artistas locais que dão voz e forma à arte produzida no Amapá. Cristiana Nogueira, com a instalação “Contaminações sobre a floresta”; Wallef Dias, com o vídeoarte “Te cuida, que o rio há de fazer nossas cabeças”; Eliene Tenório, autora de “Arquitetura do ser: Mulheres costureiras nas Amazônias”; e a performer Sereia Caranguejo, que apresenta “Criada para criar”, performance que integra a abertura da mostra.


O vernissage, na noite de estreia, será marcado pela força da tradição afro-amapaense com a participação do Marabaixo, manifestação que une dança, música, oralidade e religiosidade, reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil. A comemoração une o contemporâneo e o ancestral num encontro poderoso entre a arte e as raízes do povo amapaense.


Dos 12 artistas participantes, 10 são da Amazônia brasileira e dois representam a Amazônia internacional, com origem na Guiana Francesa, reforçando os laços culturais e artísticos que atravessam fronteiras geográficas. As obras dialogam com temas como território, pertencimento, natureza e resistência, elementos que definem não só a arte, mas a própria vida na Amazônia.

 
 
 

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