Marabaixo em pauta: Congresso comemora 16 de junho com debate e resistência cultural
- juliarojanski
- 11 de jun.
- 2 min de leitura

Dia 16 de junho é o Dia Estadual do Marabaixo, e para comemorar essa expressão que bate nas caixas, versos e rodas dos barracões, será realizada a quinta edição do Congresso Estadual do Marabaixo, um encontro que une tradição, reflexão e luta por políticas públicas.
O evento, que acontece a partir das 17h, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho, é promovido pela Associação Cultural Raízes da Favela, com apoio da Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo, da União dos Negros do Amapá e da Fundação Marabaixo.
Com o tema "Políticas Públicas para o Marabaixo: Avanços e Desafios", o congresso convida a comunidade, pesquisadores, mestres da cultura popular e representantes do poder público a refletirem juntos sobre o papel do Marabaixo como patrimônio vivo e ferramenta de transformação social.
Durante o evento, estão previstas palestras, rodas de conversa e trocas de saberes sobre os caminhos que o Marabaixo tem trilhado nas últimas décadas, das lutas por reconhecimento, até a inclusão em políticas de fomento, educação e preservação cultural. O encontro é aberto ao público, e pretende reunir todos aqueles que reconhecem no Marabaixo um dos pilares da identidade amapaense.
Num momento em que as tradições populares enfrentam ameaças como o apagamento cultural e a falta de investimentos contínuos, o congresso surge como um espaço fundamental para a formulação de estratégias que assegurem direitos culturais e valorização da memória afro-amapaense.
Serviço
Data: 16 de junho (Domingo)
Hora: 17h
Local: Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos – Laguinho
Tema: “Políticas Públicas para o Marabaixo: Avanços e Desafios”
“O Marabaixo não é só cultura: é memória, é território, é resistência negra no Amapá.”
Neste 16 de junho, o convite está feito: venha fortalecer essa roda de saberes, vozes e lutas. Porque manter o Marabaixo vivo é também garantir um futuro com raízes firmes e identidade preservada.
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