Escritoras promovem literatura infantil em evento de formação para educadores
- Lulih Rojanski
- 24 de jan.
- 2 min de leitura

Nos dias 22 e 23 de janeiro, a Escola Estadual Tiradentes foi palco de um momento especial para a valorização da literatura infantil produzida no Amapá. Durante o Curso de Formação de Novos Educadores 2025, as escritoras Cricilma Ferreira, Negra Áurea, Celeste Ferreira e Cecília Lobo apresentaram uma exposição repleta de livros infantis de autores locais, promovendo um mergulho no universo criativo e cultural do estado.

As autoras, que integram o Coletivo de Literatura Infantil do Amapá (Cliap) e o movimento Mulherio das Letras Amapá, compartilharam com os futuros educadores a importância de conhecer e valorizar as produções literárias regionais. A iniciativa busca não apenas divulgar a riqueza literária do estado, mas também fomentar a formação de uma geração de professores que reconheçam o papel da literatura infantil como ferramenta essencial para o desenvolvimento cognitivo e cultural das crianças.
Promovendo identidade e pertencimento
A exposição trouxe uma seleção de obras que destacam temas ligados à cultura, à história e à biodiversidade do Amapá, contribuindo para a formação de uma identidade regional desde a infância. Para Cricilma Ferreira, “conhecer e valorizar a literatura infantil produzida no Amapá é essencial para fortalecer o sentimento de pertencimento nas crianças e também para dar visibilidade aos escritores locais”.

Negra Áurea ressaltou a importância de incluir os futuros educadores nesse movimento de
divulgação da literatura infantil regional. “Eles serão os multiplicadores desse conhecimento nas salas de aula, podendo despertar o interesse das crianças pela leitura e pela valorização da cultura local”, afirmou a escritora.

Movimentos que fortalecem a literatura amapaense
O Cliap e o Mulherio das Letras Amapá têm desempenhado um papel fundamental na promoção e fortalecimento da literatura produzida por mulheres no estado. Esses coletivos reúnem escritoras comprometidas em levar ao público narrativas que abordam a diversidade cultural, social e ambiental do Amapá, com especial atenção às vozes femininas.
Cecília Lobo destacou que a literatura infantil é uma ponte para conectar as crianças com o universo cultural em que estão inseridas. “Queremos que os educadores compreendam a literatura infantil como um forte instrumento para ensinar sobre o mundo, sobre a história do Amapá e, principalmente, sobre o respeito às diferenças”, pontuou a autora.
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