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Embaixador do Marabaixo, Carlinhos Brown visita barracões

  • Foto do escritor: Silvio Carneiro
    Silvio Carneiro
  • 26 de mai.
  • 2 min de leitura



O cantor e compositor Carlinhos Brown esteve em Macapá no último final de semana para participar de dois eventos importantes. Na sexta-feira, às 21h, no Sebrae-AP, ele encerrou a programação de palestras do Inova Amazônia Summit Amapá 2025, com o painel-show "A arte e a economia criativa como ferramentas de transofmração social e desenvolvimento sustentável". E no sábado e domingo, já na qualidade de Embaixador do Marabaixo, que receberá o título em cerimônia oficial das mãos do governador Clécio Luís nesta segunda-feira, fez visitas aos tradicionais barracões da Favela e do Laguinho.


Sempre acompanhado pela secretária de cultura do estado, Clícia Di Miceli, Brown participou ativamente, no sábado, dos festejos no barracão de Tia Gertrudes, no antigo bairro da Favela, hoje Santa Rita. No domingo, o embaixador participou de um almoço no Quilombo do Curiaú, com os griôs do Marabaixo, em comemoração ao Dia Mundial da África. Carlinhos Brown emocionou a todos os presentes ao solicitar a palavra para pedir, em dialeto Iorubá, a permissão e receber as bênçãos dos griôs para assumir a missão de Embaixador do Marabaixo no Brasil e levar a cultura amapaense ainda mais longe. "Eu aceitei, mas eu preciso pedir a permissão de ser aceito. Porque, para ser aceito, é necessário que o aluno realmente não esteja moribundo e que ele faça parte de todos os aprendizados. Pra vocês, peço permissão e digo da forma de agradecimento que meu mestre me ensinou", enfatizou o músico.


À noite, a comitiva da Secult, junto com Brown seguiu para as visitas aos barracões de Dica Congó, localizado no centro de Macapá, Mestre Pavão e, por último, Tia Biló, ambos no Laguinho.


"Nós estamos encerrando a visita aos barracões dos festeiros, acompanhando Carlinhos Brown, ele que vai receber o título das mãos do governador, amanhã ele se torna embaixador oficial do Marabaixo. Mas pra isso, antes, ele conversou com os mais velhos, conversou com os festeiros, tocou caixa, comeu cozidão, experimentou guisado de porco, tomou a gengibirra, entrou na roda, com muito respeito e valorização à cultura do povo do Amapá", ressaltou a secretária Clícia.






 
 
 

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