Dia Mundial do Livro com ação coletiva e afetuosa do Mulherio das Letras
- juliarojanski
- 23 de abr.
- 2 min de leitura

Hoje, 23 de abril, no Dia Mundial do Livro, o Mulherio das Letras Amapá – Matinta Perera promove uma ação literária original e simbólica: uma roda virtual de leituras em que as 72 autoras da coletânea “Sou Matinta” se homenageiam mutuamente ao declamar textos umas das outras em vídeos de um minuto, publicados em suas redes sociais.
É como se cada palavra lida fosse também um gesto de carinho, uma comemoração da escuta e da criação coletiva que fortalece a literatura produzida no Amapá.
A proposta é simples: cada autora da coletânea escolheu um texto — seja conto, crônica ou poema — escrito por outra integrante do livro para gravar a leitura. O resultado esperado é uma enxurrada de vídeos nas redes, costurando um mosaico poético e emocional da diversidade literária que pulsa em “Sou Matinta”.

A ação se torna um gesto de reconhecimento, empatia e valorização da escrita feminina no estado. “É um presente que damos umas às outras, e ao mesmo tempo, ao público leitor. Um ato de resistência, de visibilidade e de amor pela palavra”, comenta Leacide Moura, uma das fundadoras do movimento.
Criado pelas escritoras Lulih Rojanski, Leacide Moura e Iramel Lima, o Mulherio das Letras Amapá – Matinta Perera nasceu como um desdobramento regional do movimento nacional, mas rapidamente criou uma identidade própria. Com ações como a Ciranda das Matintas, saraus literários e a publicação da sua própria coletânea, o grupo vem ampliando o espaço da mulher amazônida na literatura e criando pontes entre escrita, território e pertencimento.

A coletânea “Sou Matinta” — batizada em homenagem à figura mítica amazônica que mistura encantamento, ancestralidade e voz feminina — reúne textos que refletem a força e a diversidade da escrita das mulheres amapaenses. E agora, nesse movimento de leitura cruzada, ganha também novos significados: o da escuta atenta e da comemoração conjunta.
Em tempos de hiperconexão, a escolha por uma ação sensível e artesanal, como ler o texto de outra autora e compartilhar essa leitura com o mundo, é quase um ato de desaceleração e reconexão com o que é essencial: a literatura como espaço de encontro.
No fim, o que se vê e se escuta é uma ciranda de vozes que, como a Matinta, ecoam pelos ventos da Amazônia, lembrando que a leitura é também um feitiço capaz de transformar mundos.
A leitura é uma.das ações mais prazerosas que permeiam o mundo. Celebrar o dia do Livro, com a escuta de textos das matintas, onde uma escolhe e lê o texto da outra, gera não só conhecimento, mas muito amor e pertencimento na arte de ler... O movimento é lindo e estão todas de parabéns.
Ler e ouvir a leitura dos nossos textos nas vozes das Matintas é um símbolo de amor e respeito. 🎯❤️📚🦉
Vivas ao Livro!
O poder da sororidade feminina
Quando nos damos as mãos fortalecemos o empoderamento feminista coletivo, a Literatura nos une como veículo que leva e eleva nossas vozes no tempo e no espaço ao encontro dos leitores. Nesta data: 23/04 em que comemoramos o Dia Mundial da Literatura, enquanto coordenadora do Mulherio, de coração agradeço a grande parceria da Revista e Editora Ozezeu.com por segurar as nossas mãos Matintas nos reunir e promover nessa potente obra da literatura nacional SOU MATINTA.
Juntas, mais fortes!💃💃💃🦉✊️📚
Gratidão!😍
Viva a Literatura Mundial!📚
Desejo a longevidade desse movimento de MULHERES cada vez mais escrevendo, inspirando outras mulheres para escritas e leituras na diversidade, também na adversidade, e, sobretudo, na alegria! VivaS!!