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Amapá promove debate sobre políticas culturais em territórios de fronteira para o desenvolvimento sustentável na COP30

  • Foto do escritor: Silvio Carneiro
    Silvio Carneiro
  • há 40 minutos
  • 2 min de leitura

Na tríplice fronteira Brasil–Suriname–Guiana Francesa, o Amapá se destaca ao propor um diálogo fundamental sobre a importância das políticas culturais em territórios de fronteira, como estratégia para o desenvolvimento sustentável local. O tema é destaque no painel “Territórios de Fronteiras, Sustentabilidade e Política Cultural”, realizado hoje no stand do Amapá na COP30.


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O Amapá aprofunda suas relações com os povos vizinhos na Região das Guianas, território caracterizado por sua diversidade cultural, linguística e ambiental, além de populações diaspóricas e autóctones que guardam saberes ancestrais. Historicamente invisibilizada, esta região revela uma biodiversidade abundante que agora ganha visibilidade em fóruns globais, como a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30).


O painel, a ser realizado hoje (14), das 16h às 17h, na Green Zone, contará com a participação de representantes do Brasil e da Guiana Francesa, entre eles, Tiarrah Steenwinkel, vice-presidente da Coletividade Territorial da Guiana Francesa; Cirley Picanço, presidente do Conselho Estadual de Política Cultural do Amapá; Heluana Quintas, produtora cultural e mestra em Desenvolvimento Regional (AP); e Caripoune Yermollay, artista contemporâneo ameríndio da fronteira Amapá-Guiana Francesa, com mediação de Clícia Vieira Di Mieceli, secretária de Cultura do Amapá e mestra em Estudos de Fronteira.


A iniciativa visa criar caminhos para políticas culturais integradas que valorizem as especificidades locais, contribuam para a sustentabilidade ambiental e fortaleçam o desenvolvimento regional a partir das culturas e dos saberes tradicionais da região. A ação abre espaço para o reconhecimento das populações locais como protagonistas no debate ambiental e cultural, reforçando a tríplice fronteira como uma área estratégica para o Brasil e para a cooperação internacional regional.


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Dessa forma, o Amapá destaca seu protagonismo nas discussões globais de sustentabilidade, mostrando como as políticas culturais em territórios de fronteira podem ser impulsionadoras do desenvolvimento sustentável, com práticas alinhadas à preservação ambiental e à valorização das identidades culturais locais.



Essa abordagem reforça a importância da interculturalidade e da integração regional para enfrentar os desafios atuais e construir um futuro sustentável para a Região das Guianas e seus povos.

 
 
 

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